terça-feira, 8 de setembro de 2009

UM OUTRO MAR

Muitos dias passei a imaginar títulos para este blog. Pedi ajuda aos céus, aos deuses, aos meus neurônios e até à minha mãe. De nada adiantou.
Queria um espaço para falar das coisas - essas, múltiplas, que acontecem dentro e fora de nós, com os desconhecidos e com quem amamos, coisas que acontecem porque observamos a vida com atenção, coisas que nos passam despercebidas e que só na curva da esquina, vislumbramos.
Um lugar que não fosse pretensioso uma vez que a filosofia que o rege é a de não se ter certezas absolutas. Afinal... quantos deuses existem que escrevem em blogs?
Queria um espaço para simples comentários, pensamentos em voz alta, um lugar para descobrimentos - porque às vezes só exteriorizando o que nos vai por dentro é que realmente nos damos conta do que somos e do que o mundo é para nós.
Sem absolutos ou dogmas mas opiniões e convicções pois toda história - como todo crime - tem, pelo menos, dois lados, duas versões.
Assim como o mar e suas marés, suas cores, profundezas, correntezas, ondas, temperaturas.
Por isso este espaço que tanto serve para se molhar os pés como se aprofundar nos mistérios das profundezas abissais de nós mesmos.


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