O título deste post é pomposo, intrigante e dá o que pensar. Pode até chocar os incautos que, porventura, estejam visitando este blog pela primeira vez. Marinheiros de primeira viagem, ainda não sabem que UM OUTRO MAR se propõe a isso mesmo: trazer olhares, questões, perspectivas, ângulos, questionamentos sobre o mar que vemos todos os dias. Por isso é outro. E UM OUTRO porque existem muitos. Tantos mares quanto lugares, consciências se propuserem a olhar a realidade à nossa frente e em nosso dentro de uma forma mais atenta e cuidadosa.
Toda necessidade é cega? toda matéria precisa de algo? E ela sabe, por acaso, o que procura?
Buscamos sentido, orientação, explicação, amor, compreensão... buscamos tantas coisas em nós mesmos e nos outros que até nos perdemos e preferimos apenas seguir o fluxo da vida sem maiores questionamentos. É mais fácil e não dói.
Porque buscar já é um partir de algum lugar para se perseguir algo ou alguém. E se é cega, nem essa busca sabe o que procura mas não há como parar sem movimento.
Agora imagine o desespero de se buscar - ou seja, de sair de seu lugar ou estado e partir procurando algo que não se vê ou não se sabe ou apenas se pressente sua existência mas que é necessário que se obtenha, que se ache, que se conquiste.
E é certo qu somente algo feito de matéria pode sentir falta de algo e por isso o lançar-se em busca. Porque o que não se materializa, não se compromete. Não tem necessidades já que é vago, fluido e pode estar em todos os lugares, ser o que envolve a realidade, ser o espaço entre as coisas, o que delimita as coisas que são, essas sim se comprometem com a realidade por não poderem ser de outra forma que não a de se apresentarem, a de existirem concreta e inegavelmente.
É inquestionável que a matéria exista e seja acessível a todos. Palpável, visível, têm características, especificidades, contornos, limites, detalhes. E mesmo tendo tantas manifestações do seu ser, ainda há a falta de algo.
Porque se sou isto e não aquilo - e isto é óbvio e inquestionável - não sou tudo o que me sinto e não possuo o mundo que vejo e em que estou inserido. Sou apenas parte. E não sei o tamanho do todo. Nem seu fim ou seu propósito mas algo em mim dói por não fechar o círculo de minha vivência com autonomia e independência do que existe.
A matéria insiste.
Todo dia reclama e queima no cosmos sua não aceitação.
Porque nada e ninguém quer ser pouco e nunca ter a sensação do suspiro completo. De um alívio em plenitude.
Nem mesmo o mar. Aquele que todos vêem e em cada um se mostra diferente, em constante movimento. Por isso, também se busca. Não se imobiliza no eterno.
Se um dia compreenderemos o que existe nas palavras - A NECESSIDADE CEGA DA MATÉRIA - é algo que não sei. E por isso, busco.
E me comprometo com o espaço e o tempo em que vivo.
Com a vida que me parte e movimenta.
Com a mente que me habita , semente de tudo.
Toda necessidade é cega? toda matéria precisa de algo? E ela sabe, por acaso, o que procura?
Buscamos sentido, orientação, explicação, amor, compreensão... buscamos tantas coisas em nós mesmos e nos outros que até nos perdemos e preferimos apenas seguir o fluxo da vida sem maiores questionamentos. É mais fácil e não dói.
Porque buscar já é um partir de algum lugar para se perseguir algo ou alguém. E se é cega, nem essa busca sabe o que procura mas não há como parar sem movimento.
Agora imagine o desespero de se buscar - ou seja, de sair de seu lugar ou estado e partir procurando algo que não se vê ou não se sabe ou apenas se pressente sua existência mas que é necessário que se obtenha, que se ache, que se conquiste.
E é certo qu somente algo feito de matéria pode sentir falta de algo e por isso o lançar-se em busca. Porque o que não se materializa, não se compromete. Não tem necessidades já que é vago, fluido e pode estar em todos os lugares, ser o que envolve a realidade, ser o espaço entre as coisas, o que delimita as coisas que são, essas sim se comprometem com a realidade por não poderem ser de outra forma que não a de se apresentarem, a de existirem concreta e inegavelmente.
É inquestionável que a matéria exista e seja acessível a todos. Palpável, visível, têm características, especificidades, contornos, limites, detalhes. E mesmo tendo tantas manifestações do seu ser, ainda há a falta de algo.
Porque se sou isto e não aquilo - e isto é óbvio e inquestionável - não sou tudo o que me sinto e não possuo o mundo que vejo e em que estou inserido. Sou apenas parte. E não sei o tamanho do todo. Nem seu fim ou seu propósito mas algo em mim dói por não fechar o círculo de minha vivência com autonomia e independência do que existe.
A matéria insiste.
Todo dia reclama e queima no cosmos sua não aceitação.
Porque nada e ninguém quer ser pouco e nunca ter a sensação do suspiro completo. De um alívio em plenitude.
Nem mesmo o mar. Aquele que todos vêem e em cada um se mostra diferente, em constante movimento. Por isso, também se busca. Não se imobiliza no eterno.
Se um dia compreenderemos o que existe nas palavras - A NECESSIDADE CEGA DA MATÉRIA - é algo que não sei. E por isso, busco.
E me comprometo com o espaço e o tempo em que vivo.
Com a vida que me parte e movimenta.
Com a mente que me habita , semente de tudo.
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