Já fui roubada. Arrombaram minha casa e levaram câmera, Ipod, notebook, DVD... e toda a sensação de posse e segurança que eu poderia ter. A gente aprende. Ou passa a vida inteira tentando, o que já é alguma coisa.
Aprendendo que, na realidade, só possuímos o que somos e mesmo isso foge ao nosso controle, já que nos transformamos contínuamente, influenciados pelo que vivemos, pelo que passamos, sentimos, olhamos e vemos os outros passarem.
Na realidade não possuímos coisa alguma. Nem mesmo o sentimento já que é sabido que a paixão ninguém possui mas se é possuído por ela.
O melhor então é viver se sabendo livre de posses. Sem lenço, sem documento. Quanto mais libertos da preocupação de ter e, principalmente, de manter, mais felizes e recompensados seremos.
Por que quem já não passou pela experiência desagradável e humilhante de ter ciúmes exagerados, excessivos e posse em relação ao ser amado? Quem ganhou com isso? Provavelmente só o ser amado que , depois de um bem dado fora, foi viver e amar em outras redondezas.
Porque se não possuímos, também não queremos ser possuídos.
Não quero me sentir objeto, com o nome de alguém marcado na alma, presa à um domínio alheio. Meu dono sentirá por mim? Terá medo da morte quando esta me chegar? Saberá as incertezas e dúvidas de meu coração? Sentirá na carne, ou melhor, na cabeça, a dor de minha enxaqueca? Pode sentir tudo isso por mim, me aliviando das coisas ruins?
Se não pode, nada feito!
Agora... quanto a amar.. não existe nada melhor que ser amado pelo que se é, sem obrigações ou posses. Quem está ao seu lado está porque quer e, em todas as possibilidades do mundo - esse mundo tão vasto de pessoas e oportunidades - escolheu você. Vai ter medo de quê? E você também está ali, aconchegada àquele colinho que você conhece e ama. Aquele alguém que faz com que você se sinta grande por dentro, querendo ser melhor todo dia.
Duas pessoas que sabem estar juntas porque querem e nada mais importa... isso é possuir a vida.
A liberdade ainda é a melhor forma de ser de alguém.
Aprendendo que, na realidade, só possuímos o que somos e mesmo isso foge ao nosso controle, já que nos transformamos contínuamente, influenciados pelo que vivemos, pelo que passamos, sentimos, olhamos e vemos os outros passarem.
Na realidade não possuímos coisa alguma. Nem mesmo o sentimento já que é sabido que a paixão ninguém possui mas se é possuído por ela.
O melhor então é viver se sabendo livre de posses. Sem lenço, sem documento. Quanto mais libertos da preocupação de ter e, principalmente, de manter, mais felizes e recompensados seremos.
Por que quem já não passou pela experiência desagradável e humilhante de ter ciúmes exagerados, excessivos e posse em relação ao ser amado? Quem ganhou com isso? Provavelmente só o ser amado que , depois de um bem dado fora, foi viver e amar em outras redondezas.
Porque se não possuímos, também não queremos ser possuídos.
Não quero me sentir objeto, com o nome de alguém marcado na alma, presa à um domínio alheio. Meu dono sentirá por mim? Terá medo da morte quando esta me chegar? Saberá as incertezas e dúvidas de meu coração? Sentirá na carne, ou melhor, na cabeça, a dor de minha enxaqueca? Pode sentir tudo isso por mim, me aliviando das coisas ruins?
Se não pode, nada feito!
Agora... quanto a amar.. não existe nada melhor que ser amado pelo que se é, sem obrigações ou posses. Quem está ao seu lado está porque quer e, em todas as possibilidades do mundo - esse mundo tão vasto de pessoas e oportunidades - escolheu você. Vai ter medo de quê? E você também está ali, aconchegada àquele colinho que você conhece e ama. Aquele alguém que faz com que você se sinta grande por dentro, querendo ser melhor todo dia.
Duas pessoas que sabem estar juntas porque querem e nada mais importa... isso é possuir a vida.
A liberdade ainda é a melhor forma de ser de alguém.
Navegando em seu "Outro Mar"! que surpresa, que descoberta esplendida ser trazida pelas ondas virtuais ao Mar de Marcia Novaes!
ResponderExcluirTantos anos sem contato com sua escrita... seus textos (que por sinal noto-os apenas levemente acidos sem perderem a essencia da escritora).
Sinto-me feliz hoje pela oportunidade deste reencontro que iniciou ao descobrir suas fotos no flickr e de la fui ao seu blog "objetivasubjetiva" e então cheguei ao "outro mar".
A escritora, artista e fotografa peço licença e permissão para continuar sorvendo e absorvendo todo o sabor de suas palavras!
um grande abraço
Iara Carvalho