Dizem que o espanto e a admiração são os primeiros passos para se filosofar. Concordo. Eu mesma sou a primeira a falar da quebra que fazemos no mundo e no tempo quando nos surpreendemos vendo e observando o que é comum e, por um instante que parece mágico, percebemos que sua essência, sua unicidade é absurdamente especial e diferente, exigindo nossa atenção, nosso cuidado, nossa compreensão de sua totalidade.
Esse espanto filosófico não é o mesmo daquele que temos ao ver um preço alto, ao levarmos um susto, ao admirarmos alguém extremamente belo. Nâo é uma admiração comum, que fique por ali mesmo, na sensação admirada que foi o instante e que já passou.
O espanto filosófico é um deslumbramento de uma realidade nova, onde o manto do senso comum, do olhar passageiro e anestesiado por tanto barulho e tumulto é retirado. Às vezes aos poucos e outras, de uma só vez. De qualquer jeito, depois que se começa a enxergar o que há por baixo, não há como evitar suas consequências, seus movimentos dentro de nós.
Porque o espanto filosófico não apenas nos mostra como as coisas não são como pensamos como revela que também não somos ou permanecemos os mesmos de antes de nos admirarmos.
Algo se deflagrou e não há como voltar atrás.
Esse espanto filosófico não é o mesmo daquele que temos ao ver um preço alto, ao levarmos um susto, ao admirarmos alguém extremamente belo. Nâo é uma admiração comum, que fique por ali mesmo, na sensação admirada que foi o instante e que já passou.
O espanto filosófico é um deslumbramento de uma realidade nova, onde o manto do senso comum, do olhar passageiro e anestesiado por tanto barulho e tumulto é retirado. Às vezes aos poucos e outras, de uma só vez. De qualquer jeito, depois que se começa a enxergar o que há por baixo, não há como evitar suas consequências, seus movimentos dentro de nós.
Porque o espanto filosófico não apenas nos mostra como as coisas não são como pensamos como revela que também não somos ou permanecemos os mesmos de antes de nos admirarmos.
Algo se deflagrou e não há como voltar atrás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário