O dia amanheceu nublado, cinza-triste, com ventos e escuridões.
Os rostos nas ruas, fechados. Pessoas sérias, apressadas, no ritmo frio do tempo.
As ruas molhadas, o asfalto chiando ao passar dos carros, poças, bueiros entupidos, sujeiras.
As roupas cinzas, pretas, guarda-chuvas abertos mantendo ainda mais distantes as pessoas. Os corpos se movimentando mais anônimos que nunca, uniformes em suas faltas de cor.
Que mundo é este por onde andamos? Onde o de fora influencia e modifica o de dentro?
Que seres somos nós, tão influenciáveis, tão seres-esponja que tudo absorvemos e depois nos desesperamos por tanto conflito, desajuste, desengano?
Dias de chuva, dias sem luz fazem repensar caminhos, questionar as direções já tomadas. Tantas sem retorno.
Em dias de chuva, chovemos juntos em uma união inexplicável com o universo. Somos parte de um mesmo todo. Parte terra, parte mar, parte estrela, profundezas, altitudes.
Talvez por isso os conflitos, as angústias que nos assolam sem sabermos o porquê e choramos no ombro do ser amado que nada entende. Quem poderia?
Somos parte de um mesmo mistério e o pouco que temos do absoluto não nos acalma a alma.
Quem sabe o sol nos faça um pouco mais sutis, um pouco mais leves, dispersos e distraídos de nós mesmos, displicentes com nossos abismos, ignorantes do tanto que nos falta ser?
Quem sabe o sol nos traga de volta a inocência.
Que mundo é este por onde andamos? Onde o de fora influencia e modifica o de dentro?
Que seres somos nós, tão influenciáveis, tão seres-esponja que tudo absorvemos e depois nos desesperamos por tanto conflito, desajuste, desengano?
Dias de chuva, dias sem luz fazem repensar caminhos, questionar as direções já tomadas. Tantas sem retorno.
Em dias de chuva, chovemos juntos em uma união inexplicável com o universo. Somos parte de um mesmo todo. Parte terra, parte mar, parte estrela, profundezas, altitudes.
Talvez por isso os conflitos, as angústias que nos assolam sem sabermos o porquê e choramos no ombro do ser amado que nada entende. Quem poderia?
Somos parte de um mesmo mistério e o pouco que temos do absoluto não nos acalma a alma.
Quem sabe o sol nos faça um pouco mais sutis, um pouco mais leves, dispersos e distraídos de nós mesmos, displicentes com nossos abismos, ignorantes do tanto que nos falta ser?
Quem sabe o sol nos traga de volta a inocência.
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