quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O QUE É ISSO?

Ainda estou chocada com o que vi semana passada no trabalho: uma estagiária, cursando o 4 º período de Direito, escreveu - endereço - errado duas vezes. Uma em cada processo, tirando a possibilidade de um deslize ou qualquer explicação forçada de nossa parte que pudéssemos nos dar como justificativa.
Exagero - podem falar à minha reação indignada. Sei que pouco se lê e são diversos os motivos para tal mas endereço é palavra comum como pão e água, usada praticamente todos os dias, quando preenchemos fichas, cadastros e mesmo renovações de matrícula em faculdades.
À primeira vista nem identifiquei o que era aquela palavra. Seria outra língua? - Inderesso - difícil até mesmo de digitar sem ânsias e arrepios. Um dialeto pouco usado? Alguma língua morta?
E se o endereço está errado... para onde voltar após a labuta diária? Onde será esse lugar onde nossos erros crassos vivem e contaminam, com sua conversa mole e sedutora, os acêrtos de nossa língua?
Ninguém falou que se expressar era fácil. Às vezes passamos a vida inteira treinando, tentando nos fazer visíveis aos outros e ao mundo.
Ninguém disse tampouco que o caminho era simplesmente não pensar muito e não nos ater em detalhes, que a vida é curta e , se estiver errado, já foi, já passou.
Palavras têm força e permanecem até muito depois de ditas e escritas. CUIDADO PORTANTO!
Porque não basta sabermos como chegar à lua, à marte, à porta de casa. Não basta a ração diária, o nome assinado no ponto. A vida exige mais. Força, talento, dedicação. Em tudo, nosso traço. Nossa escrita marcada na história da Humanidade.
Um pouco mais de atenção e vontade de acertar é o mínimo que se pede.



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