terça-feira, 6 de outubro de 2009

MEMÓRIA

Em minha memória, tudo se apaga.
Como o cigarro em um cinzeiro, apenas a fumaça e o cheiro ocupam espaço.
O que antes era matéria se consumiu com o tempo e a ânsia de nossa vontade.
O desejo de sorver a vida a queima mais rápido e a faz esquecida.
Em minha memória só há o presente.
Como se o cigarro queimasse lentamente e só o fogo permanecesse o mesmo.


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