Deus criou o homem como o melhor de si mas o homem não cumpriu os objetivos divinos. E , por isso, o homem se culpa e se revolta.
Na culpa, cria a esperança.
para que possa sonhar com dias melhores, para que sua noite seja tranquila e possa procriar em filhos e objetivos.
Sem a esperança o homem nada poderia fazer.
Paralisaria ante o fracasso de sua finalidade, perdido em névoas, entristecido pela própria culpa que lhe define.
Para fugir desse amargo destino de salgados e negros mares, espera pelo doce da chuva, que vem para lavar suas mãos calejadas. Mãos trêmulas e humildes que se unem para Deus ou para os seus, em um gesto de adoração ou em um afago de cúmplice compaixão.
Na revolta, cria a mágoa que lhe renova o gosto ruim pelas coisas, pelos seres, pelos homens.
Inveja o que não tem e não permite que tenham.
Ambiciona a eternidade que nunca lhe foi dada.
E não entende quando lhe estendem a mão pois lembra, ressentido, do nada que lhe assola. De que adiantariam momentos esparsos de suave alegria?
Na revolta, no requentar de sua fraqueza, o homem se cega pois só vê o não-ser, seu lado que inexiste, dolorosamente.
E cria a angústia, veneno da falta, para os momentos do dia.
Porque à noite, sozinho em casa, clama aos céus com fechadas e agressivas mãos, em despeito ou apostasia, por sua auto-piedade desmedida.
Na culpa, cria a esperança.
para que possa sonhar com dias melhores, para que sua noite seja tranquila e possa procriar em filhos e objetivos.
Sem a esperança o homem nada poderia fazer.
Paralisaria ante o fracasso de sua finalidade, perdido em névoas, entristecido pela própria culpa que lhe define.
Para fugir desse amargo destino de salgados e negros mares, espera pelo doce da chuva, que vem para lavar suas mãos calejadas. Mãos trêmulas e humildes que se unem para Deus ou para os seus, em um gesto de adoração ou em um afago de cúmplice compaixão.
Na revolta, cria a mágoa que lhe renova o gosto ruim pelas coisas, pelos seres, pelos homens.
Inveja o que não tem e não permite que tenham.
Ambiciona a eternidade que nunca lhe foi dada.
E não entende quando lhe estendem a mão pois lembra, ressentido, do nada que lhe assola. De que adiantariam momentos esparsos de suave alegria?
Na revolta, no requentar de sua fraqueza, o homem se cega pois só vê o não-ser, seu lado que inexiste, dolorosamente.
E cria a angústia, veneno da falta, para os momentos do dia.
Porque à noite, sozinho em casa, clama aos céus com fechadas e agressivas mãos, em despeito ou apostasia, por sua auto-piedade desmedida.
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