Ter cachorros é parte desse pensamento.
Viver todo dia com seus pequenos à sua volta, rodeando, chamando atenção, reclamando comida e cuidados, nos faz seres mais atentos. Afinal temos que entendê-los - os cachorros que porventura se tenha - sem palavras. E os gestos também são poucos. Os atos são perceptíveis em significado apenas se nos propusermos. Se nos lançarmos a outro entendimento, a outra visão do mesmo mundo.
Então nos apegamos nos detalhes.
Reveladores e imanentes, pulsantes de significado e existência. Já disseram que a vida está nos detalhes. Completo e modifico : HÁ VIDA NOS DETALHES.
E por detalhe tudo se engloba. Porque se são coisas pequenas em relação ao todo, são o mínimo dentro de um máximo, reletiviza-se o detalhe e explodem-se as dimensões. Pronto. Também nos tornamos detalhes aos olhos do universo.
Como os insetos, por mínimos que sejam, aos nossos olhos.
Em macrofotografia percebe-se esse mundo louco e colorido dos insetos. Um mundo úmido e imensamente rico em arabescos, desenhos, contornos diferentes do que estamos acostumados ou, de repente, por estarem em menor dimensão, fazem mais sentido quando contrastados ao seu contexto.
E nesse contraste, nessa relativização, nessa atenção redobrada aos detalhes, percebemos qfue há, sempre, uma pulsação.
Que talvez apenas pressintamos mas não consigamos ouví-la, de tão acostumados desde que nascemos. E essa pulsação não cessa. Como ondas em um mar. Não importa se calmo ou turbulento. As ondas estão ali. Pulsando. Respirando. Vivendo em tudo e em todos. No absoluto e no nada.
Não há como escapar.
Viver todo dia com seus pequenos à sua volta, rodeando, chamando atenção, reclamando comida e cuidados, nos faz seres mais atentos. Afinal temos que entendê-los - os cachorros que porventura se tenha - sem palavras. E os gestos também são poucos. Os atos são perceptíveis em significado apenas se nos propusermos. Se nos lançarmos a outro entendimento, a outra visão do mesmo mundo.
Então nos apegamos nos detalhes.
Reveladores e imanentes, pulsantes de significado e existência. Já disseram que a vida está nos detalhes. Completo e modifico : HÁ VIDA NOS DETALHES.
E por detalhe tudo se engloba. Porque se são coisas pequenas em relação ao todo, são o mínimo dentro de um máximo, reletiviza-se o detalhe e explodem-se as dimensões. Pronto. Também nos tornamos detalhes aos olhos do universo.
Como os insetos, por mínimos que sejam, aos nossos olhos.
Em macrofotografia percebe-se esse mundo louco e colorido dos insetos. Um mundo úmido e imensamente rico em arabescos, desenhos, contornos diferentes do que estamos acostumados ou, de repente, por estarem em menor dimensão, fazem mais sentido quando contrastados ao seu contexto.
E nesse contraste, nessa relativização, nessa atenção redobrada aos detalhes, percebemos qfue há, sempre, uma pulsação.
Que talvez apenas pressintamos mas não consigamos ouví-la, de tão acostumados desde que nascemos. E essa pulsação não cessa. Como ondas em um mar. Não importa se calmo ou turbulento. As ondas estão ali. Pulsando. Respirando. Vivendo em tudo e em todos. No absoluto e no nada.
Não há como escapar.
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