Se me fixo em regras,
se me cerco de manias,
se repito normas e gestos,
se espero que os dias sejam, ao menos, parecidos,
e que os sentimentos se perpetuem uma vez nascidos
é que algo de caos respira em mim.
E sabe, silenciosamente, que a força que nos rege não é a rédea ou a ordem.
E é no medo de permitir que vivemos.
Tanto eu quanto você, os olhos fixos em nossos próprios movimentos.
Que não ousam se sobrepor ou se libertar de nosso alcance.
Nosso fôlego não chega a tanto.
Um dia, certamente, tudo isso se perderá e não será fácil reformular a vida em seu auge de luz.
Mas poderemos nesse dia, querido, finalmente... CRIAR.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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